Estamos vendo um Governo sem credito
de fato paralisado e também refém do Congresso Nacional que muito pouco ou quase
nada lhe ajuda. Em função Muito dos embates políticos que tiveram grande repercussão
em 2015, este ano se encaminha para terminar com muitas decepções em relação a
atual gestão da presidenta Dilma Rousseff (PT), ainda que o impeachment a não
esteja oficialmente na ordem do dia. Pelas expectativas desenhadas até agora, leva
a crer que em 2016 haverá uma espécie de shutdown tupiniquim. Não será como foi
nos Estados Unidos de 2013, ainda sem um Orçamento aprovado, o Governo Barack
Obama teve que ficar alguns dias impossibilitado de tocar no caixa do Governo.
Mas, dadas as devidas proporções, espera-se que o Brasil se depare no mínimo,
com uma redução drástica de investimentos governamentais.
Faltando menos de 20 dias úteis
para o fim dos trabalhos no Legislativo serão três dias por semana até que
venha o recesso no dia 22 de dezembro, no entanto quase nenhum projeto de lei
de interesse do Executivo na área fiscal e econômica foi aprovado no segundo
semestre deste ano de 2015. O recado que foi dado pelos parlamentares que são
os relatores do Orçamento
Geral da União de 2016 mostra um quadro nada animador.
Na contramão de um inexpressivo aumento de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB),
como previsto pela equipe econômica, deve existir uma queda de 1%. As receitas
propostas pelo Governo com a elaboração de novos impostos como a CPMF (Contribuição Provisória sobre
Movimentações Financeiras), e aumentos de outros como a CIDE
(Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) ou novos
acordos estabelecidos com entidades não governamentais (como um com o sistema
S) não foram incluídas como receitas orçamentárias. Nessas condiçoes , o Brasil
deixaria de arrecadar cerca de 40 bilhões de reais.